quinta-feira, 9 de setembro de 2010


Existe uma memória
Uma lembrança perene
Que me faz querer sair daqui de dentro
E buscar em ti a força e o motivo que eu preciso para começar a disparar chutes contra essa parede

Existe um pouco de pó
Um resto de cimento
Que denuncia que o responsável pela obra fui eu
O distraído arquiteto que projetou esse lugar sem janelas ou portas

E não saída, pois

É um poema de estrofes pares
É um empate técnico
Na minha balança de argumentos

É uma poesia de versos tortos
É uma prosa sinuosa
Sobre um coração sem rimas

Não existe um nome que rime com Lana.
*Beeshop

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