sábado, 22 de maio de 2010

* Os tombos viram cicatrizes e, em seus pontos recém costurados , se pode ler uma porção de coisas. E entre "não faça isso" ou "faça aquilo" , a gente passa a caminhar por estradas cada vez mais estreitas, quase claustrofóbicas. São tantas as liçoes que a vida nos dá, que , por vezes,vemos nosso mundo se restringir a minusculos cubículos cercados por muralhas. Assim a gente pára de caminhar, e começamos a fazer o mesmo ciclo repetitivo.


* E é quando essa situação se torna uma chaga insuportável, a gente começa a palpar as própria costas e descobri que somos dotados de asas. Lá de cima , a gente pode acompanhar todos os caminhos que deixamos que percorrer, por medo de colecionar novas- e mais dolorosas- cicatrizes .Tomados pelo arrependimento descobrimos que nossas estradas não é de duas mãos.

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